In God we trust

A ADORAÇÃO AUTÊNTICA

17-06-2011 14:48

A adoração autentica 

 

 

Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. – Mateus 15.8.

 

Quando Jesus disse Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, ele queria dizer que a adoração deveria ser genuína e sincera. Não é apenas uma questão de utilizar as palavras corretas; você deve querer dizer o que diz. O louvor sem sentimentos não é em absoluto louvor! Não vale nada e é um insulto a Deus.

Quando adoramos, Deus olha para além de nossas palavras para ver a postura de nossos corações. A Bíblia diz: O homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração – I Samuel 16.7.

Visto que adoração envolve regozijar-se em Deus, ela mobiliza as emoções. Deus lhe deu emoções para que você pudesse adorá-lo com intensidade — mas essas emoções devem ser genuínas, não fingidas. Deus odeia a hipocrisia. Ele não quer exibicionismo, fingimento ou falsidade na adoração. Ele deseja o seu amor sincero e verdadeiro. Podemos adorar a Deus de modo imperfeito, mas não podemos adorá-lo sem sinceridade.

Logicamente, só a sinceridade não é suficiente, você pode estar sinceramente errado. A adoração deve ser precisa e autêntica. A adoração agradável a Deus é profundamente emocional e profundamente doutrinária; usamos tanto o coração quanto a cabeça.

 

A verdadeira adoração exige a minha atenção.

Hoje em dia, muitas pessoas comparam estar comovido com uma música a ter sido tocado pelo Espírito Santo, mas não é a mesma coisa. A verdadeira adoração acontece quando seu espírito responde a Deus, e não a alguma melodia musical. Na verdade, algumas canções introspectivas e sentimentais impedem a adoração, pois retiram a evidência de Deus e a transferem para nossos sentimentos. Sua maior distração na adoração é você mesmo — seus interesses e preocupações com o que os outros pensam a seu respeito.

A ordem de Jesus Amem a Deus de toda a sua mente é repetida quatro vezes no Novo Testamento. Deus não se agrada do cântico descuidado, preces mecânicas com frases feitas ou exclamações desatentas de “Louvado seja o Senhor”, porque não podemos pensar em nada melhor para dizer no momento. Se a adoração for mecânica, não significará nada. Você deve envolver a sua mente. Jesus chamou as orações desatentas de vãs repetições – Mateus 6.7. Até mesmo termos bíblicos podem se tornar expressões banalizadas pelo uso exagerado, e então deixamos de pensar no significado. É tão mais fácil utilizar chavões ao adorar, em vez de fazer um esforço para honrar a Deus com palavras originais. Tente louvar a Deus sem utilizar as palavras “louvor”, “aleluia”, “obrigado” ou “amém”. Em vez de dizer: “Eu só quero louvá-lo”, faça uma lista de sinônimos e use palavras novas como “admirar”, “respeitar”, “valorizar”, “venerar”, “honrar” e “apreciar”. Além disso, seja especifico. Se alguém o abordasse e repetisse dez vezes “Eu te louvo!”, você provavelmente pensaria: Por que motivo? Você iria preferir ouvir dois elogios específicos do que vinte generalidades imprecisas; e Deus também.

Outra idéia é fazer uma lista dos diferentes nomes de Deus e concentrar-se neles. Os nomes de Deus não são casuais; eles nos contam sobre diferentes aspectos de seu caráter. No Antigo Testamento, Deus se revelou paulatinamente a Israel ao ir apresentando novos nomes para si mesmo, e ele nos orienta a louvar o seu nome.

 

A verdadeira adoração tem a ver com a minha personalidade.

Os cristãos em geral discordam sobre a forma mais apropriada ou genuína de louvar a Deus, mas essas discussões normalmente refletem apenas as diferenças de formação e personalidade. Muitas formas de louvor são mencionadas na Bíblia, entre elas, confessar, cantar, postar-se em honra, ajoelhar-se, dançar, fazer ruídos de alegria, testificar, tocar instrumentos musicais e erguer as mãos - Hebreus 13.15, Salmos 149.3, Esdras 3.11, Neemias 8.6. O melhor estilo de adoração é aquele que mais genuinamente representa o seu amor por Deus, baseado na formação e na personalidade que ele lhe deu.

Muitos cristãos parecem estar emperrados em uma via de adoração, em uma rotina insatisfatória, em vez de terem uma empolgada amizade com Deus. Eles se obrigam a utilizar métodos devocionais ou estilos de adoração que não se adaptam à forma exclusiva que Deus lhes deu. Se Deus propositadamente nos fez a todos diferentes, por que deveríamos manifestar nosso amor a Deus todos da mesma forma?

Não há uma abordagem “tamanho único” para adorar e desenvolver amizade com Deus. Uma coisa é certa: você não glorifica a Deus tentando ser alguém que ele nunca quis que você fosse. Este é o tipo de pessoa que o Pai está buscando: os que são simples e honestos consigo mesmos perante ele em sua adoração.

Por: Adriano Gonçalves

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