Sou pastor ou esse é meu jeito mesmo?

Sou pastor, ou esse é meu jeito mesmo?

A muito tempo levo essa crise comigo, o meu jeito de ser sempre fez com que eu tivesse algumas atitudes “parecidas” como pastor. Realizo atos pastorais, bem como: já celebrei ceia, aconselhei, chorei com alguém que queria chorar, ontem mesmo sorri ao lado de alguém que sorriu pelo seu aniversario, celebrei a eucaristia, oro por enfermos, visito-os, compartilho a bíblia até mesmo de maneira jovem com seus Iphones, Ipad’s, Ipod’s, smarthphones..., já de certa maneira sou cogitado até culto fúnebres e casamentos, afinal isso é ser pastor? Se sim, sou ! mas talvez esse meu jeito influencia em minha resposta positiva.

Sou um ser categórico com minhas funções laborais, mais categórico ainda dentro de uma estrutura onde envolve gente, e gente jovem, o que me permite ser alguém que anda em cima de um meio fio, sabe quando as duvidas dessa gente aflora sobre a pele como se fosse espinha ? então, eles olham para mim como se eu fosse um remédio que no dia seguinte, após a aplicação, eles estarão limpos para poder paquerar novamente, se mostrar a sociedade que estão Tb dentro da moda, isso é ser pastor ou esse é meio jeito mesmo?

Ahhh, mais no fundo no fundo mesmo confesso a vcs que eu gosto disso. Sabe porque? Porque algumas reações dessas me assustam, e de certa forma e maneira o susto também faz parte de mim, então esse é meu jeito! não, o jeito de um homem que tem o chamado também carrega consigo “os sustos” do dia-a-dia em servir mais a Deus, prova disso: Ap. Paulo, que susto ao cair do cavalo! isso é chamado de pastoreio, de missionário, Davi: susto ao pecar e ser descoberto pelo profeta, nessa hora os sustos desses demonstram a intimidade com Deus, ou melhor, saber ouvir Deus e isso é pastoreio, então não é mais meu jeito é o ser pastor que flora dentro de mim mesmo.

Hoje eu tenho uma ótima profissão que me permiti até desabafar através de um blog como esse, as minhas ferramentas de trabalho são: um computador, um sistema operacional e pessoas, esse é meu jeito mesmo. Mas quando eu olho o que eu realmente faço o dia todo é: pensar em jovens da igreja, andar descalço sobre esses corações e com muito carinho e respeito, e quando me pego durante o dia com as ferramentas de trabalho que mais amo e gosto de trabalhar que são: as escrituras (palavra de Deus), oração, ouvidos e boca de vez em quando, e principalmente o amor que tenho por essa gente que está ao meu redor, vejo que ser “pastor” faz parte de meu jeito.

No amor em Cristo;

Ricardo Campos